São Paulo, 16 de abril de 2025
Desde a publicação do nosso último post — “Mercado Global em Alerta: fretes mais caros e tensões comerciais” — novos desdobramentos marcaram o cenário internacional, com movimentações relevantes por parte dos governos dos Estados Unidos e da China.
Atualmente, os produtos chineses importados pelos Estados Unidos estão sujeitos a uma elevação tarifária de até 145%. Apesar da escalada, o governo norte-americano anunciou uma suspensão temporária de 90 dias para a aplicação de algumas dessas tarifas, sinalizando uma tentativa de reabrir o diálogo com Pequim.
Em contrapartida, a China respondeu com um aumento de suas tarifas para até 125% sobre produtos americanos, atingindo setores estratégicos como energia e tecnologia. Além disso, formalizou uma queixa junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), reforçando o caráter institucional da disputa.
Enquanto isso, a União Europeia segue adotando uma postura cautelosa, buscando equilibrar suas relações com ambas as potências e evitando envolvimento direto na disputa. Autoridades europeias vêm defendendo a estabilidade do comércio internacional e a preservação das cadeias globais de valor.
No Mercosul, os países membros acompanham os desdobramentos com atenção, avaliando riscos e impactos potenciais sobre suas exportações. Até o momento, não foram anunciadas medidas específicas, mas o tema tem ganhado espaço em fóruns regionais e reuniões técnicas.
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